Arquivo de Abril, 2009

30
Abr
09

Quem és tu mr. Pako?

Nos finais dos anos 70 surgiu no futebol em geral, e em Portugal em particular uma nova classe: os professores, técnicos na área da preparação física.

Olhados de soslaio e mesmo com muita desconfiança pelos treinadores de futebol, pois desconfiavam que os novos parceiros seriam mais tarde ou mais cedo concorrentes ao lugar de técnico, eram vistos pela esmagadora maioria das pessoas como uns teóricos que pouca falta faziam ao futebol, lembro-me mesmo de alguma controvérsia com a entrada do Professor Monge da Silva no Benfica, por exemplo. Na maioria os treinadores de então eram ex-jogadores e geralmente nem cursos tinham. Muitos tinham uma cultura limitada ao factor campo de futebol e pouco mais e a presença de gente com canudo fazia-lhes espécie.

Nos tempos de hoje os professores já são treinadores de futebol, e o facto é perfeitamente natural. Mais do que isso, o profissionalismo no futebol actual, aproxima-se muito do chamado futebol americano, que na altura era fonte de estranheza, com a especialização de vários aspectos da componente de treino. E não faltará o dia em que haverá um técnico para além dos guarda-redes, para os diversos sectores do sistema de jogo, e mesmo para alguns aspectos técnicos como cantos, jogadas defensivas ou atacantes, tudo sobre o comando de um supervisor total, o chamado manager. Por ventura já haverá mesmo quem o faça.

Porque falo de Pako Ayesteran? Porque esta personagem, a iminência parda da equipa técnica de Flores é para mim um mistério. Muita coisa já li sobre o homem mas ainda não consegui definir o personagem. Pelo que sei é muito mais que um “simples” preparador físico. No Liverpool com Benitez diziam ser ele a fazer as primeiras escolhas para o 11, mercê das performances físicas dos jogadores. O excessivo protagonismo do homem, estando muito próximo dos jogadores ao invés de Benitez, terá levado a um antagonismo insanável entre ambos, cortando com a colaboração mútua de 11 anos.

Estranho como alguém com um título de campeão europeu tenha-se juntado a um técnico sem grande expressão como era e ainda o é o Flores. Mais estranho não ter tentado a carreira sozinho.

E no Benfica como tem sido? Há muito que estou para escrever sobre o homem, mas como já disse tenho muitas reservas sobre a personagem. Há tempos por acaso ouvi uma conversa de alguém que não vou dar a conhecer, sobre algumas “queixas” sobre o seu trabalho. Aquilo passou-me até ler num jornal, não muito credenciado pela maioria da opinião pública, mas curiosamente muito lido, sobre o mesmo assunto. Curioso que feito quase nos mesmos moldes que eu tinha ouvido na tal conversa.  

Segundo parece o homem é um maníaco pelo trabalho e pela utilização de máquinas, o que enerva um pouco os jogadores, nomeadamente os de origem latina, e principalmente aqueles que gostam de um trabalho mais, direi, tranquilo.

Os jogadores estão tão controlados que nenhum tem uma grama de gordura a mais no seu corpo. Que maravilha para as suas esposas. Mas o que mais irrita alguns é o facto dele decidir conforme os seus parâmetros se tal jogador treina hoje no relvado ou vai para o ginásio, não cabendo essa decisão ao técnico principal. E quando os jogadores em vésperas de jogos, em vem de estarem sossegadinhos a jogar à lepra, são “convidados” a irem para o ginásio, alguns deles reagem com muita desconfiança a esta relação profissional entre o técnico principal e o seu preparador físico. Para alguns mesmo, nesta fase da época tal intensidade de treino é despropositada, mas isso pode resultar de muitas interpretações, que eu não estou abalizado a comentar.

O que me preocupa é que, na mentalidade portuguesa do homem forte, quando uma personalidade em princípio secundária, aparenta ter excessivo protagonismo, o reflexo no líder pode não ser o melhor.

Curiosamente nos últimos jogos o técnico-adjunto Fran Escribá não tem estado junto a Flores no banco dos suplentes. Quem tem estado? Pako Ayesteran. Qual o significado disso em relação ao protagonismo de Pako Ayesteran e as alegadas criticas? Recado interno?

 Bah…o Benfica é mesmo um clube muito complicado.

 Bola7 falou…

30
Abr
09

No Coments!

“Tenham vergonha” foi um dos desabafos que tramaram Rui Costa

 

Está desfeito o mistério sobre as razões que levaram a Comissão Disciplinar da Liga a suspender Rui Costa por um mês: segundo o árbitro do Benfica-Marítimo (também Rui Costa, por coincidência), o director-desportivo do Benfica proferiu duas frases alegadamente insultuosas para com o trio de arbitragem. “Vocês não falam com as pessoas porque não têm carácter”, foi uma delas; “Tenham vergonha das asneiras que fazem”, a outra.

O local onde tudo ocorreu pesou também no castigo, uma vez que o dirigente terá supostamente falado aos queixosos à porta do balneário dos árbitros, zona em que, à luz dos regulamentos, tal não lhe é permitido (a não ser por convite dos mesmos).

No coments, como diria o saudoso Jimmy Hagan…

Bola7 falou…

29
Abr
09

se a moda pega…!

Já faltou mais para tal acontecer em Portugal…não digam que não avisei.

Bola7 falou…

29
Abr
09

A floresta dos castigos!

Rui Costa foi ontem castigado pela Comissão Disciplinar da Liga com um mês de suspensão e ainda uma multa de 1250 euros. O órgão entende que o director-desportivo encarnado usou “expressões, desenhos, escritos ou gestos injuriosos, difamatórios ou grosseiros” contra “membros dos órgãos da estrutura desportiva, elementos da equipa de arbitragem, dirigentes, jogadores, demais agentes desportivos ou espectadores” na recepção ao Marítimo.

Significa isto que Rui Costa não se poderá sentar no banco de suplentes da equipa ou sequer no banco técnico, tal como acontece normalmente nos jogos disputados fora de portas.

Para além disso, o director-desportivo também não poderá prestar qualquer declaração na qualidade de dirigente.

Dizia ontem em crónica o meu amigo Isaias “O mal do Benfica estava no facto de a generalidade dos agentes do futebol nacional terem perdido o respeito pelo clube, inclusivamente (e sobretudo) os árbitros.” Na mouche meu caro. Comparemos com as expressões e gestos de Paulo Bento na final da taça da Liga, ou noutro jogo da liga no qual foi expulso, e comparemos com celeridade com que se pune os infractores, quando estes são do Benfica e ou não. É uma autentica lei da selva, feita de legalidade opaca, por obra e graça de alguns senhores ao serviço da santa aliança verde e azul.

Enquanto isso a maioria dos adeptos encarnados continua a julgar que pertence ao maior clube de Portugal. Maior talvez, mas longe grandiosidade que muitos apregoam, pois nos padrões actuais ter glorioso passado ou muitos adeptos não chega.

Isto tudo só acabará quando os adeptos do Benfica repetirem um dia a célebre invasão de campo num jogo com o Belenenses, no qual só não acabou muito mal para o árbitro porques este foi salvo por Toni e Humberto Coelho. Curiosamente ou não, esses 2 jogadores foram os mais prejudicados pelo relatório do árbitro. Depois quando tal acontecer os adeptos do Benfica serão julgados como selvagens e toda a trupe se rirá e beberá champanhe.

Bola7 falou…

28
Abr
09

Os ignóbeis malucos da máquina dourada!

 

Mais um fim-de-semana futebolístico e mais uma demonstração de que isto de ser campeão, bi, tetra, penta e o diabo a quatro, não é para quem quer mas sim para quem sabe, E MUITO. E vem mesmo a calhar essa prodigiosa efeméride de 27 anos de reinado, assinalando outros tantos de vigarice e esperteza saloia. Nestas 3 últimas semanas constatámos onde chegam uma e outra. As vigarices pegadas por esses malucos do apito que, ao contrário do que diz um tal senhor, nem deixam de ter coragem, só não a têm em igual proporção em todos os jogos nem todos os recintos. Já nesta última jornada deparámo-nos com a esperteza saloia de um treinador adversário do estratosférico campeão que tratou, em relevante momento do jogo, compor a sua equipa para… perder. Vá lá que desta vez houve jornalistas atentos e com coragem de questionar o dito e colocar em dúvida semelhantes opções. Caso para seguir com atenção a carreira dos ímpios “croniqueiros” e temermos pelas respectivas integridades físicas.

Há mais de dez anos, numa conversa com um grande amigo adepto desse clube assumidamente constituído por gente corrupta, dizia, esse amigo, que o grande mal do Benfica não estava nos jogadores, nas equipas, nos técnicos ou nos presidentes e afins. O mal do Benfica estava no facto de a generalidade dos agentes do futebol nacional terem perdido o respeito pelo clube, inclusivamente (e sobretudo) os árbitros. Concordei na altura com a sua teoria, mas hoje vou mais além. O problema do Benfica e do futebol tuga em geral é a gente que nele prolifera que deixou de ter respeito por si mesma. O treinador do Setúbal demonstrou enorme falta de respeito por ele e pela sua condição de treinador, tal como outros já o fizeram e têm vindo a fazer. Da mesma forma que os jogadorzecos emprestados que se “indisponibilizam” na véspera dos jogos contra o clube do patrão demonstram igualmente falta de respeito e brio profissional. Aqueles dirigentes que, de mente conspurcada, se insurgem contra determinados prejuízos e não o fazem contra outros demonstram tremenda desonestidade intelectual e falta de amor-próprio.

Ninguém dotado de valores, auto-estima, de brio, se subjuga da forma como muita (demasiada) desta gente o faz. Não fosse pelo facto de ser reflexo do resto da sociedade e seria capaz de afirmar veemente que ao futebol deste país foi parar a escória da nação.

 
 
Escrevi este texto porque estou cansado do futebol neste país. Gostaria de detestar essa modalidade desportiva quanto o meu filho o faz. Raios!! como me sinto feliz por ter um filho que não liga puto ao futebol.

Isaias falou…

27
Abr
09

Pormenores…!

Questão de pormenores…ou pormaiores.

Há dias assisti aqui uma discussão de 2 velhos amigos, o Tabaka e o Ednilson sobre a culpa da má época desportiva do Benfica…mais uma.

Já lhes respondi que para mim ambos têm razão, e que esta é uma soma de pequenos grandes pormenores, no fundo de várias verdades.

Ontem foi um bom exemplo disto…vitória garantida em boa fase com uma certa desenvoltura de jogo e aproveitamento competente das oportunidades criadas e depois de um momento de incompetência, perto do final da 1ª parte levou que os fantasmas habituais pairassem sobre o relvado da luz. A dúvida e angústia de mais um fracasso foram evidentes na 2ª parte, na qual a equipa não soube ser competente na gestão da bola, de forma a evitar dissabores maiores.

Diz-se que a necessidade aguça o engenho, e mais uma vez a sabedoria popular se aplica no futebol do Benfica. A saída forçada de Suazo do lote de disponíveis para o final da época levou a uma readaptação do sistema de jogo encarnado. Há males que vêm por bem, e diga-se, ainda bem.

Em contraste ao futebol sem grande conteúdo do, espera-se pela bola e depois coloca-se em pontapé longo para as correrias do hondurenho, surge agora um futebol mais elaborado, e de maior circulação, seja do esférico, seja dos jogadores, nomeadamente os 2 que alinham nas alas, que ao realizarem movimentos interiores abrem o caminho à subida dos laterais, em movimentos que lembram um pouco o losango, nomeadamente quando o Nuno Gomes se colaca nas costas do Cardozo. Isto tudo de forma a compatibilizar a presença do paraguaio no 11 inicial. A diferença mais notória é visível no número de jogadores que acorrem à área adversária em jogadas corridas, e não apenas nas bolas paradas.

Quem ganha mesmo com isso é mesmo o Cardozo, que paulatinamente vai aumentando o pecúlio de golos esta época, aproximando-se mesmo do topo na liga.

O que ia falhando ontem? 2 “pormenores”…o 1º golo do marítimo, estúpido na forma e no momento…e depois a saída de Aimar e a sua substituição por Di Maria. Com esta alteração, que presumo forçada por lesão, perdeu-se a capacidade de envolvimento feito pelos movimentos interiores do Aimar, com o futebol mais rectilíneo, do Di Maria. Mais, este deve ter vindo com ordens expressas de colocar de imediato a bola na área, fazendo que esta estivesse menos tempo na posse dos jogadores encarnados.

Como Carvalhal não é estúpido, colocou o Djalma a atacar o Maxi, de forma a bloquear o seu apoio ao Reyes, e colocar pressão sobre essa faixa, pois sabia que do outro lado o David Luiz já não podia subir porque o espaço estava ocupado pelos defensores do Di Maria…e até por este, a estorvar.

Depois o centro do meio campo. Com os dois lusos a posse de bola é maior. Martins joga com os 2 pés e quando não leva um choque no cú, consegue segurar um pouco a bola e com a ajuda do Amorim o controle é maior. O problema é que os 2 não têm capacidade física e psicológica para aguentarem 90 minutos, principalmente o Martins, que após 2 cortes de bola de enfiada deu o abafo. Para mim é aqui que o Benfica tem obrigatoriamente se reforçar…o miolo do terreno com um jogador à Thern, Kulkov ou Stromberg. Mas como dizia o outro, “não há dinheiro não há palhaços”. Esse vai ser o grande problema do Benfica se mantiver a filosofia Flores. Sem a ajuda dos alas, num maior apoio ao centro, os médio centro ficaram prisioneiros da dúvida mental…sair a poiar o ataque ou ficar mais atrás para apoiar a defesa. Com isso o jogo ficou muito esticado, havendo muito espaço para se circular a bola, tanto de um lado como no outro. Uma maior competência no último passe e o jogo teria acabado bem mais cedo.

Outro pormenor…a presença no 11 inicial de 5 portugueses. Ninguém melhor que um luso conhece, ou deve conhecer a filosofia do futebol português, feito de imenso jogo subterrâneo, e manobras sem fim. Ontem tal foi visível, quer nos jogadores a simularem acções, ou na arbitragem…Outro pormenor…o senhor árbitro. Nada mais me enjoa do que ver os irmãos Costas a arbitrarem um jogo. Que coisas mais mesquinhas, incompetentes e vigaristas. É rever ao pormenor…a faltinha marcada, o tempo perdido, o volta a atrás e marca, as faltinhas cirúrgicas, o penalty que só ao Benfica é marcado, e até o pormenor de nos últimos instantes, não marcar duas faltas ao Benfica, e como quem fica com as últimas imagens, haverá muito boa gentinha, que dirá do alto da sua sabedoria que o Benfica até foi ajudado. Sabe muito o maninho Costa.

No final vitória justa num jogo em que os guarda-redes pouco ou nada fizeram, pese os 5 golos. Há jogos assim.

 

Extra pormenores: aos 57 minutos, ou seja 12 minutos depois do recomeço do jogo, o treinador do Vitória retira do campo os seus 2 melhores jogadores…os que podiam fazer mossa na estrutura defensiva do fcp…sem razão aparente, para defender o resultado, quando ainda faltava quase uma parte inteira do jogo. Ainda pensei que talvez o fcp tivesse mexido com a equipa intervalo, mas não. Curioso como alguém percebe em 12 minutos que tem de mexer na equipa, quando não o percebeu em 45 minutos mais os 15 do intervalo. Cérebro lento, o do velho Cardozo. Pois, é a tal estória, um campeão vive de pequenos grandes pormenores. A menos que os jogadores emprestados tenham um prazo de validade e que este tenha acabado aos 57 minutos de jogo…pois.

 

Bola7 falou…

24
Abr
09

Porque riem?

Mais um fim-de-semana e tudo na mesma neste belo país à beira mar plantado.

Até esta frase já chateia.

Ouvi por acidente parte do discurso de inauguração do novo pavilhão do fcp, um tal  caixa qualquer coisa. Curioso como na altura da inauguração do centro de estágio do Benfica, o barulho porco feito porque a CGD estava ao serviço do império vermelho, e hoje o barulho resulta do ruído das palmas.

Ao ouvir pc a falar até pensei que tivesse regressado aos tempos áureos do pós 25 de Abril 74, com os discursos inflamados do “não tenho medo” “e deito-me em consciência do dever” e outros gritos de demagogia barata. Achei piada à conclusão do jornalista:”pc deve recandidatar-se”. Obrigado, que mais sabe o homem fazer? Depois ele não é tolo. O exemplo de vale e Azevedo ainda está fresco na memória.

Por falar em demagogia, pouco antes num programa de um canal qualquer, valente  sessão de emoções, com uma homenagem televisiva a Rui Costa. Quem estava ao seu lado? A sua esposa? Não. O inefável LFV, todo sorrisos e bajulação.

É este o Benfica das últimas décadas. Uma feira das vaidades. Num dia em que os media anunciam um atraso no pagamento dos salários aos atletas do clube, os seus mais altos dignitários trocam sorrisos como se tudo estivesse bem no mundo. Mas, meus senhores, não está. Nem pouco mais ao menos. Nem no mundo no geral e muito menos no Benfica em especial.

Já nem falo da bela prestação desportiva, porque assunto estafado. Falo dos pretensos atrasos no pagamento dos salários. Falo em pretenso porque oficialmente nada é confirmado, até negado, mas já conheço o que a casa gasta. Atrasos nos pagamentos dos salários, a acontecer de uma forma pontual, são aceitáveis. Resta saber se isso não é apenas a ponta do iceberg. Claro que entente cordiale vieirista de imediato apelidou os media de aldrabões. Hoje já dizem nada ser grave. Amanhã que tudo isto é natural. Depois de amanhã que era tudo aldrabice e que tudo vai bem. Benza Deus.

Eu que só tenho a 4ª classe, e mesmo assim muito a custo, pois para tal a minha mãe teve de oferecer uma giga de ovos à professora, sempre aprendi que só devo gastar aquilo que ganho. Bem sei que só os ricos devem, e o Benfica há muito ganhou hábito burguês de se fazer de rico, gastando muito acima das suas posses, mas tudo tem limites.

Claro que não falta gente descansada, os tais que tendo cursos superiores, não fazem como eu contas de mercearia, e começam logo a baralhar as contas tipo aldrabão de feira com cartas, e conseguem provar que dever muito não é nada, que deficit é chique, e que um clube como o Benfica não necessita de receitas da champions, pois ao invés de quase todos os clubes europeus, vive plenamente sem a tal champions, e outras cartas tiradas da cortola.

E logo o povão vai aplaudir.

Eu sei bem como isto tudo acabava num instante. Bastava sair uma lei a sério, que proclamasse que quem aumentasse um passivo nem que seja um tostão, ficava responsável pelo mesmo no final do mandato, e desconfio que a maioria dos chicos espertos sumiam.

Mas mesmo assim já nem sei. A exemplo do scp, clube único que consegue ser dinástico, o Benfica de LFV parece querer caminhar nesse sentido, pois LFV prevê Rui Costa como seu delfim, na presidência do Benfica.

Para onde caminhas, ó meu Glorioso. Têm a palavra os sócios…ao menos isso.

 

Bola7 falou…

23
Abr
09

Assim crl…tambem eu!

 

A propósito da inauguração do novo pavilhão do fcp li uns artigos no O Jogo, via net, no qual aparecia esta pérola:

Com a inauguração, a 5 de Agosto de 2002, concretizou-se um sonho antigo do FC Porto: um centro de treinos e formação e que acabou por ser implantado no Olival não só pela localização – no meio de uma mancha verde e próximo do rio Douro – e pelos bons acessos, mas sobretudo porque foi a Câmara de Gaia a financiar a construção, que teve na inclinação do terreno a maior dificuldade e um facto de agravamento de custos. Além do miniestádio, com capacidade para três mil pessoas, palco dos jogos dos azuis e brancos na Liga Intercalar e dos juniores, as instalações incluem três campos de relva natural, um de relva sintética, além de instalações de apoio como ginásio e balneários. Em relação ao projecto de Alcino Soutinho ficou por construir o hotel, o que o deixou um pouco zangado, ainda que já tenha passado, como referiu a O JOGO.

Assim crl, tambem eu fazia obra. às contas dos outros. Mas enquanto o scp e o Benfica têm de pagar à banca as suas obras, o fcp tem uma obra à sua disposição, praticamente sem encargos, ás custas dos contribuintes. Depois esta gente queixa-se que o Benfica é beneficiado pelo estado e atoardas do género. Agora só falta o museu…pois, devem estar à espera de correrem com o Rui Rio, para ver se a depauperada Câmara Municipal do Porto não lhes dá uma mãozinha…uma maozada diga-se.

Bola7 falou…

22
Abr
09

Tá tudo tolo!

Não aconselhavel para gente sensivel.

Eis o que dá a pressão do futebol moderno. Uma barbaridade.

Bola7 falou…

22
Abr
09

Prémio pu…da latosa!

Então e agora, não há volta a dar?

Volta a dar? Não sei. Eu não a darei, seguramente. Os responsáveis estão a ver se conseguem. Mas, que está mal, está. Curiosamente, continuamos a discutir coisas supérfluas do jogo, coisas que têm um interesse relativo. O essencial não é tratado. Mas isto faz parte de nós, da nossa forma de viver e de estar. A Imprensa – e, quando me refiro a ela, digo que se trata do veículo que pode dar às pessoas a informação do que se está a passar, porque as pessoas não sabem o que se passa nos gabinetes da presidência, dos ministros ou do Obama – é um factor fundamental, não só do que é o conhecimento como a projecção de qualquer solução. A Imprensa tem vindo a dar informações que entendemos serem credíveis, tanto em discurso directo como em informações paralelas, mas quais são as ideias sobre os problemas do futebol português? Não estou a dizer que a Imprensa é interventiva ou que faz doutrina. Onde estão as soluções? Já as escreveram? Já lhes propuseram algo? A questão é esta: não há trabalho de casa e não há estratégia futura. Não estou a ficar fora deste problema. Tento fazer o melhor, tal como os jogadores e tal como os dirigentes…”

A ler no jornal O Jogo, com o pomposo titulo de “Jesualdo Ferreira contra os fala-baratos”. Mesmo a proposito diga-se, tendo em conta a personalidade do entrevistado.

Quer dizer…ele não quer ou não sabe dar soluções, sendo parte integrante do problema, mas exije que outros, por exemplo a  imprensa, dê soluções.

Depois de mais uma série de palavras ocas, quando lhe falam da arbitragem do triangulo das bermudas, made in Coimbra dos amores, aí queixa-se que só se perde tempo a falar na arbitragem e coisa e tal, como se ele fosse um puro, e nunca falasse, inclusivé de terceiros, sobre esse assunto.

Não tenho a menor duvida que este individuo, Jesualdo Ferreira é um dos maiores escroques do futebol português, capaz de meter nojo ao cão mais sarnento. É por causa de pessoas sem a menor indole moral como Jesualdo Ferreira que o futebol português está no lamentável estado em que se encontra.

Bola7 falou…




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